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Os Evangelhos são obras de ficção criada pela família Flaviana e composta pelos historiadores do século I: Flávio Josefo, Suetônio, Plutarco e possivelmente Tácito. A verdade é que nenhum judeu de Jerusalém teria escrito uma linha sequer desses livros. Os Evangelhos foram escritos logo após a destruição do Templo e de Jerusalém durante a guerra no final do século I. Seria impossível diante do contexto histórico após milhares de judeus terem sido vendidos como escravos ou mortos durante a guerra ou nas arenas de Roma, e principalmente quando a maioria das cidades estarem praticamente destruídas, judeus estarem escrevendo livros tranquilamente. O único judeu que estava escrevendo livros nessa época seria Flávio Josefo, pois além de se tornar cidadão romano, era também membro da família dos imperadores Flavianos. 

 

Os Evangelhos na realidade foram escritos com a intenção de deixar uma mensagem para os judeus sobre oque aconteceu quando eles resolveram se rebelar contra Roma. Abaixo vou fazer um paralelo entre os textos dos Evangelhos e do livro Guerra dos Judeus de Flávio Josefo para provar que ele foi um dos autores e criadores do personagem Jesus Cristo. O foco principal dos Evangelhos são as profecias de Jesus sobre uma destruição que aconteceria futuramente, mais precisamente 40 anos, ou seja, a GERAÇÃO da época de Jesus morressem. Os autores sabiam exatamente como Jerusalém e o Templo foram destruídos, assim como tudo que Jesus profetizou aconteceu nos mínimos detalhes durante a guerra apocalíptica.

 

TERREMOTOS, FOMES, PESTES E GRANDES SINAIS NOS CÉUS

 

“E haverá grandes terremotos em vários lugares, e fomes e pestes; e haverá visões temerosas e grandes sinais do céu”. (Lucas 21: 10-20)

 

Em Guerra dos Judeus Flavio Josefo relata sobre terremotos, pestes e fomes causadas pela guerra, assim como os sinais sobre a chegada de Vespasiano e seu filho Tito Flávio:

TERREMOTOS

“Pois lá eclodiu uma tempestade prodigiosa durante a noite, com a maior violência e ventos muito fortes; com os maiores espetáculos de chuva; com iluminações contínuas, trovões terríveis e concussões e gritos surpreendentes da terra que estava em um TERREMOTO. Essas coisas eram uma indicação manifesta de que alguma destruição estava vindo sobre os homens, quando o sistema do mundo foi colocado nessa desordem; e qualquer um imaginaria que essas maravilhas previam algumas grandes calamidades que estavam por vir”.

(Guerra dos Judeus – Livro IV – Cap. 4)

 

FOME E PESTE

“Agora daqueles que MORRERAM DE FOME  na cidade, o número era prodigioso; e as misérias sofridas eram indescritíveis. Pois, se a sombra de qualquer tipo de comida apareceu em algum lugar, uma guerra foi iniciada atualmente; e os amigos mais queridos caíram em conflito um com o outro: arrebatando uns dos outros os mais miseráveis sustentos da vida. Nem os homens acreditariam que aqueles que estavam morrendo não tinham comida; mas os ladrões os procuravam quando eles estavam expirando; para que ninguém se escondesse de comida em seus peitos e falsificasse a morte”.

(Guerra dos Judeus – Livro VI – 3)

 

“Agora, quando estavam matando-o, ele fez essa imprecação sobre eles, para que pudessem sofrer tanto FOME quanto PESTILÊNCIA nesta GUERRA; e além de tudo isso, eles poderiam chegar ao massacre mútuo de um ao outro: todas as imprecações que Deus confirmou contra esses homens ímpios: e foi o que veio justamente sobre eles, quando não muito tempo depois provaram de sua própria loucura em suas mútuas ordenações contra o outro.” 

(Guerra dos Judeus – Livro IV – 3)

 

“Então a FOME ampliou seu progresso e devorou o povo por casas e famílias inteiras. Os aposentos superiores estavam cheios de mulheres e crianças que estavam MORRENDO DE FOME: e as ruas da cidade estavam cheias dos cadáveres dos idosos. As crianças também, e os jovens vagavam pelos lugares do mercado como sombras, todos se enchiam de FOME E CAÍAM MORTOS, onde quer que sua miséria os apanhasse.”

(Guerra dos Judeus – Livro V – 12)

 

“Porque subiam de todo o país para a festa dos pães ázimos; e foram de repente calados por um exército; que no primeiro momento causou tão grande estreitamento entre eles, que veio uma destruição PESTILENTA sobre eles; e logo depois tal FOME, como os destruiu mais repentinamente.” 

(Guerra dos Judeus – Livro VI – Cap. 9)

 

GRANDES SINAIS NOS CÉUS

“Assim, havia uma ESTRELA, PARECIDA COM UMA ESPADA, que ficava sobre a cidade: e um COMETA, que continuou por um ano inteiro”. (Guerra dos Judeus – Livro VI – Cap. 5)

DIVISÃO ENTRE FAMÍLIAS

 

“Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.

(Mateus 12.25)

 

“Pois de agora em diante haverá numa mesma casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três; estarão divididos”.

(Mateus 10:34)

 

 

Em Guerra dos Judeus Flavio Josefo relata que a rebelião dos judeus foi enfraquecida pelo fato das três facções estarem lutando entre si antes do cerco romano:

“Jerusalém foi revivida e DIVIDIDA EM TRÊS FACÇÕES: e que UMA FACÇÃO LUTOU CONTRA O GOVERNO DE OUTROS. Agora, quanto ao ataque que os fanáticos fizeram ao povo, e que eu considero o COMEÇO DA DESTRUIÇÃO DAS CIDADES”. (Guerra dos Judeus – Livro V – Capítulo 12)

EXÉRCITOS VISTOS NOS CÉUS

 

Na Bíblia Jesus avisa que o Filho do Homem seria visto sobre as nuvens com seu exército:

“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”. (Mateus 24:30)

 

“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se FIEL E VERDADEIRO… E seguiam-no os EXÉRCITOS no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro”.

(Apocalípse 19:1)

 

Em Guerra dos Judeus, Josefo relata que Titus e seu exército foram vistos sobre as nuvens antes da destruição de Jerusalém:

“Apareceu um fenômeno prodigioso e incrível: suponho que o relato dele pareça ser uma FÁBULA; se não fosse relacionado por aqueles que o viam; e não foram os eventos que se seguiram de uma natureza tão considerável a ponto de merecer tais sinais. Pois, antes do pôr do sol, CARRUAGENS E TROPAS DE SOLDADOS EM SUAS ARMADURAS ERAM VISTAS CORRENDO ENTRE AS NUVENS E CERCANDO AS CIDADES”. (Guerra dos Judeus – Livro VI – 5)

 

Os cristãos preteristas reconhecem que essa passagem de Josefo se refere a profecia de Jesus:

“Ele voltou em nuvens de julgamento exatamente como disse que faria, e assim como os profetas do AT sempre falavam da visitação de Deus (cavalgando uma nuvem veloz em julgamento sobre os inimigos de Seu povo). Aqueles que entenderam a questão do reino de Deus perceberam a presença de Deus naqueles eventos em 70 DC, para julgar os inimigos (os judeus impenitentes) e vindicar os justos (cristãos)”. 

(Edward E. Stevens –  Presidente da International Preterist Association e um influente “Full Preterist”)

 

Josefo faz uma brincadeira alegando que essa visão não seria uma FÁBULA, pois existiam testemunhas. Bem, é claro que essa passagem se trata de uma fábula, a qual foi depois colocada na boca de Jesus e acrescentada nos Evangelhos.

FALSOS PROFETAS

“Pois surgirão falsos cristos e FALSOS PROFETAS, e mostrarão grandes sinais e maravilhas; de modo que, se possível, enganarão os próprios eleitos”.

(Mateus 24:24)

 

Em Guerra dos Judeus Flavio Josefo descreve Falsos Profetas sendo os responsáveis pela destruição de Jerusalém:

“Um FALSO PROFETA foi a ocasião da destruição desse povo, que havia proclamado publicamente na cidade naquele mesmo dia que Deus lhes ordenara que subissem ao templo e que ali eles recebessem sinais miraculosos de sua libertação. Agora havia então um grande número de FALSOS PROFETAS subjugados pelos tiranos para impor às pessoas, que denunciavam isto a eles, que eles deveriam esperar pela libertação de Deus”.

 (Guerras do Judeus – Livro VI, Cap. 5)

 

“Mas havia um FALSO PROFETA egípcio que causou mais danos aos judeus do que o primeiro; porque ele era um trapaceiro, e também fingia ser profeta, e reuniu trinta mil homens que foram iludidos por ele; estes ele conduziu desde o deserto até o monte chamado MONTE DAS OLIVEIRAS, e estava pronto para entrar em Jerusalém à força a partir daquele lugar”. 

(Guerra dos Judeus – Livro II – cap. 13)

 

Essa passagem de Josefo abaixo, lembra muito a profecia de Jesus onde ele estava com os discípulos falando sobre a destruição do Templo: 

“Além disso, saiu do Egito, por volta dessa época, para Jerusalém, alguém que disse que era PROFETA; e aconselhou a multidão do povo a acompanhá-lo ao Monte das Oliveiras, como era chamado; que jazia contra a cidade e a distância de cinco outros lugares. Disse mais adiante que os mostraria a partir de agora como, a seu comando, os muros de Jerusalém cairiam; e prometeu que lhes permitiria uma entrada na cidade através desses muros, quando fossem derrubados”. (Antiguidades Judaicas – Livro XX – Cap. 8)

 

REINO CONTRA REINO E NAÇÃO CONTRA NAÇÃO

“Por quanto se levantará NAÇÃO CONTRA NAÇÃO, e REINO CONTRA REINO; e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores”. 

(Mateus – 24:7)  (Lucas 21)

 

Flávio Josefo relata essa profecia de Jesus exatamente palavra por palavra. Nos Evangelhos o autor trocou apenas a palavra Cidades por Reino:

“Essas terríveis calamidades que envolveram os judeus foram “as MAIORES de todas, não apenas as que ocorreram em nossos tempos, mas, de certa forma, as que NUNCA foram ouvidas; naqueles em que as CIDADES LUTARAM CONTRA CIDADES, ou NAÇÕES CONTRA NAÇÕES”… (Guerra dos Judeus – Livro V, 10: 5)

A GRANDE TRIBULAÇÃO

“Pois então haverá uma GRANDE TRIBULAÇÃO, como não existia DESDE O COMEÇO DO MUNDO até agora, não, nem nunca será”. (Mateus 24: 21,22)

 

Em Guerra dos judeus, Flávio Josefo descreve como foi a grande a Tribulação dos judeus após a sangrenta guerra:

“Agora o número daqueles que foram levados cativos, durante toda esta guerra, foram recolhidos para noventa e sete mil. Assim como o número daqueles que pereceram durante todo o cerco, um milhão e cem mil. A maior parte de quem era realmente da mesma nação [com os cidadãos de Jerusalém], mas não pertencendo à própria cidade”. (Guerra dos Judeus – Livro VI, 9: 3,4)

 

Ele ainda diz que isso nunca tinha acontecido desde o começo do mundo, exatamente como está nos Evangelhos:

“Que nenhuma outra cidade sofreu tais misérias, ou alguma idade jamais gerou uma geração mais frutífera em maldade do que era, DESDE O COMEÇO DO MUNDO”. (Guerra dos Judeus – Livro V, 10: 5)


A tribulação de sete anos, de 66 a 73 CE, terminou, quando Jerusalém e o Templo foram destruídos, e o povo judeu que foram homicidas, ladrões, falsos profetas, que se prostituíram pelo dinheiro, foram abandonados por Deus e destruídos pelos gentios (romanos). Portanto, as advertências de Jesus sobre sua segunda vinda, para a geração que é de 40 anos, foram definitivamente cumpridas por Titus o Filho de Deus.

O REINO DE DEUS SERÁ ENTREGUE AOS ROMANOS

“Portanto, eu vos digo que o reino de Deus SERÁ TIRADO DE VOCÊ E DADO A UMA NAÇÃO QUE PRODUZIRÁ SEUS FRUTOS”. (Mateus 21: 42-44)

 

Em Guerra dos Judeus Flávio Josefo declara que Deus estava do lado dos Romanos e ajudou na destruição de Jerusalém:

“Foi CERTAMENTE DEUS, portanto, quem levou os romanos a punir os galileus, e expôs então o povo da cidade, cada um deles manifestamente PARA SER DESTRUÍDO por seus sangrentos inimigos; porque eles caíam sobre as portas em grandes multidões, e chamando fervorosamente os que os guardavam”. (Guerra dos Judeus – Livro III – Capítulo 7)

 

Nesse trecho Josefo faz uma aliança com os romanos e diz que Deus passou a sorte dos judeus para aos romanos:

“Desde que te agrade, que criou a nação judaica, deprima a mesma, e desde que toda a sua boa fortuna foi PASSADA PARA OS ROMANOS, e desde que você fez escolha desta minha alma para prever o que virá a seguir, eu de bom grado dou a ELES MINHAS MÃOS, e estou contente em viver”. (Guerra dos Judeus – Livro III – Capítulo 8)

 

Aqui Josefo descreve um diálogo de Tito alegando que Deus entregou os judeus nas mãos dos romanos para serem destruídos.

“E quando Tito ouviu esse tumulto, pois ele não estava longe da muralha, gritou: “Irmãos soldados, agora é a hora; e por que fazemos algum atraso, QUANDO DEUS ESTÁ DANDO OS JUDEUS PARA NÓS? Tome a vitória que lhe é dada”. (Guerra dos Judeus – Livro III – Capítulo 10)

 

Isso foi escrito no ano de 75 EC, na mesma época dos Evangelhos serem escritos. Isso mostra que o autor dos Evangelhos sabiam sobre os acontecimentos e o resultado da guerra contra os Judeus. Nos Evangelhos, os judeus são os culpados pela morte de Jesus enquanto a imagem de Pilatos lavando as mãos mostra que os romanos são inocentes de sua morte.

E O TEMPLO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA

 

“Eles não vão deixar em ti pedra sobre pedra”. (Lucas 7:44; 21:6).

 

Em Guerra dos Judeus Josefo relata que o exército de Tito destruiu Jerusalém e queimou o Templo com a ajuda do próprio Deus:

“É Deus, portanto, é o PRÓPRIO DEUS que está trazendo este FOGO para purgar aquela cidade e templo POR MEIO DOS ROMANOS; e vai arrancar esta cidade cheia de poluições.”  (Guerra dos Judeus – Livro VI – 5)

 

“As pessoas que foram deixadas acima foram espancadas sobre o inimigo; e sob grande consternação; e fez gemidos tristes na calamidade em que estavam. E além disso, muitos daqueles que foram consumidos pela fome, e com a boca quase fechada, quando viram o fogo da CASA SAGRADA, eles exerceram sua maior força, e soltaram gemidos, e novamente gritaram”. (Guerra dos Judeus – Livro VI – 5)

 

“No entanto, depois que a cidade foi tomada, ele ordenou que eles agora DEMOLISSEM TODA A CIDADE E O TEMPLO, mas, por todo o resto do muro, ELE FOI TÃO COMPLETAMENTE ASSENTADO, MESMO NO CHÃO, por aqueles que o escavaram até a fundação, que não restava nada para fazer com que aqueles que ali vieram acreditassem que já havia sido habitado”. (Guerra dos judeus, Livro VII – Cap. 1: 1)

 

Obs.: Tito em 70 CE destruiu o Templo completamente. A única coisa que sobrou do Templo foi um muro, conhecido atualmente como o MURO DAS LAMENTAÇÕES.

JERUSALÉM CERCADA E A DESOLAÇÃO

 

“Mas, quando virdes Jerusalém CERCADA DE EXÉRCITOS, sabei então que é chegada a sua DESOLAÇÃO. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será PISADA PELOS GENTIOS, até que os tempos dos gentios se completem.” 

(Lucas 21.20-24)

 

Em Guerra dos Judeus, Josefo descreve que Deus entregou os judeus nas mãos dos romanos. Jerusalém foi CERCADA, PISADA e DESOLADA e finalmente os judeus levados CATIVOS e vendidos como Jesus previu nos Evangelhos.

“Mas a nação inteira estava agora FECHADA pelo destino, como na prisão; e o exército romano CERCOU A CIDADE quando esta estava repleta de habitantes. Consequentemente, a multidão daqueles que ali pereceram excedeu todas as destruições que homens ou Deus alguma vez trouxeram ao mundo.” 

(Guerras dos Judeus – Livro VI, 9)

 

“Eles devem CONSTRUIR UM MURO EM VOLTA DE TODA A CIDADE; que era, pensava ele, a única maneira de evitar que os judeus saíssem de qualquer maneira, e então eles ou se desesperariam totalmente em salvar a cidade, e assim render-se-iam a ele, ou ainda seriam mais facilmente conquistados quando a fome os enfraquecera ainda mais.”

(Guerras dos Judeus – Livro V, 12)

 

“E, na verdade, esses homens puseram todas as aldeias que estavam na fortaleza devastadas; e fez o país inteiro DESOLADO.” 

(Guerras dos Judeus – Livro IV, 7)

 

“E fugiram para aquelas partes montanhosas que jaziam contra Jerusalém: enquanto a parte que foi deixada para trás foi em grande parte destruída. Eles também acharam a cidade DESOLADA.” 

(Guerras dos Judeus – Livro IV, 8)

 

“Assim foram as pessoas miseráveis persuadidas por esses enganadores, e como o próprio Deus desmentido. Enquanto eles não compareceram, nem deram crédito aos sinais que eram tão evidentes, e fizeram isso claramente para prever sua futura DESOLAÇÃO.” (Guerras dos Judeus – Livro VI, 5)

TITUS, A POMBA DO ESPÍRITO SANTO

 

“E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele.

E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo”.
(Marcos 1:10,11)

 

Talvez você cristão ou ateu já se perguntou alguma vez, por quê o tal do Espírito Santo é retratado como uma POMBA nos Evangelhos, ou porque o Espírito Santo é mais importante que Jesus.

Nos Evangelhos Jesus também disse que não haveria problema em BLASFEMAR contra ele. Mas se BLASFEMAR contra o ESPIRITO SANTO ninguém seria perdoado.

“Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á isto perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isto perdoado, nem neste mundo nem no porvir’”.

(Mt 12:31, 32)”

 

Isso quer dizer que blasfemar contra Jesus ninguém sofreria castigo, mas contra o Espírito Santo (Titus Flavius) ninguém seria perdoado.

Na cultura greco-romana, deuses como Júpiter e Zeus se transformavam em animais ou aves para ter relações sexuais com garotas virgens. Geralmente se transformavam em Águias, que são poderosas e imponentes.

Mas, porque no cristianismo resolveram usar uma pombinha?

A pomba aparece no começo do Evangelho de Marcos, onde o Pai de Jesus envia uma pomba para dar boas-vindas ao seu filho querido. Porém não fica claro a quem deus estaria se dirigindo ao dizer “ESTE É O MEU FILHO QUERIDO”. Seria Jesus ou a POMBA (Titus Flavius)?

 

Porém quando descobrimos que Jesus é na verdade um personagem fictício criado por Titus o Filho do deus Vespasiano, explicaria o real motivo da pomba ser mais importante que Jesus.

De acordo com alguns pesquisadores, os romanos costumavam utilizar nomes de pássaros, como TITUS, pomba, GAIO, pega, GALLUS, galo, GRACCUS, GRACCULUS, daw (antigo pássaro preto), PASSER, pardal, CORVUS, CORVINUS, corvo, AQUILA, águia, FALCO, falcão, MERULA, melro, que foram utilizados por famílias bem conhecidas.

 

Fontes:

– N. Camusso, Manual de Cacciatore, Milão, 1887

– Jaberg-Jud, Sprach e Sachatlas Italiens e der Südschweiz, III

–  R. Riegler, “Italienische Vogelnamen”

– Archivum Romanicum, VI, 1922, 167-74

– G. Bonelli, “I Nomi degli Uccelli nei Dialetti Lombardi”

– Studi Romanzi, IX, 1902, 370-467

OS JUDEUS SERÃO PERSEGUIDOS POR TODA A ISRAEL

 

“Quando, porém, vos perseguirem num lugar, fugi para outro; pois com toda a certeza vos asseguro que não tereis passado por todas as cidades de Israel antes que venha o FILHO DO HOMEM.” (Mateus 10)

 

Jesus menciona que os judeus serão perseguidos por todas as cidades de Israel e não conseguirão fugir antes da chegada do “Filho do Homem”. E finalmente, Jesus diz que aqueles que estão ouvindo essa mensagem naquela época não morrerão antes de ver o “Filho do Homem” chegar em seu reino.

Em Guerra dos Judeus, Josefo relata que os romanos estavam perseguindo os judeus por todo o país antes da destruição de Jerusalém. 

 

“Jesus FUGIU pelo país, enquanto outros deles correram para o lago … e alguns foram mortos quando subiam nos navios.” (Guerra dos Judeus – Livro III – 10)

 

“Alguns deles pegaram em seus filhos e em suas esposas, e os arrastaram atrás deles, e FUGIRAM PARA A CIDADELA, com lamentações e gritos, enquanto outros deles foi ao encontro de Tito e foram mortos perpetuamente; mas muitos deles impedidos de correr até a cidadela, sem saber o que fazer no mundo, caíram entre os guardas romanos, enquanto os gemidos daqueles que foram mortos eram prodigiosamente grandes em todos os lugares, e o sangue escorria por todas as partes mais baixas da cidade, desde o alto”. (Guerra dos judeus – Livro IV – Cap. 1)

 

“Quanto aos que FUGIRAM DA ALDEIA, eles se agitaram como os que estavam no campo; e exagerando suas próprias calamidades, e dizendo-lhes que todo o exército dos romanos estava sobre eles, eles os colocaram em grande medo de todos os lados. Então eles entraram em grande número juntos e fugiram para Jericó. Pois eles não conheciam nenhum outro lugar que lhes proporcionasse qualquer esperança de escapar”. (Guerra dos judeus – Livro IV – Cap. 7)

 

“Então uma grande multidão impediu a sua aproximação, e sairam de Jericó; e fugiram para aquelas partes montanhosas que jaziam contra Jerusalém: enquanto a parte que foi deixada para trás foi em grande parte destruída. Eles também acharam a cidade desolada”. (Guerra dos judeus – Livro IV – Cap. 8)

 

“E os que fugiram de suas casas, assim incendiaram as valas, mataram sem piedade e os saquearam também. E se descobrissem alimentos pertencentes a qualquer um, eles se apoderaram deles e o engoliram, juntamente com o sangue deles também.  E não posso deixar de pensar que, se a destruição deles não a impedisse, sua barbárie faria com que sentissem o gosto até dos cadáveres.” (Guerra dos Judeus – Livro VI –7)

 

Os relatos de Josefo, mostram que as profecias sobre as perseguições dos judeus, se cumpriram no ano 70 EC. Mas o “Filho do Homem” que veio nesse tempo não era Jesus, mas Tito Flávio, o filho do DEUS Vespasiano.

A PEDRA DE UM TALENTO

Vamos encontrar um relato sobre “PEDRAS DE UM TALENTO” caindo dos céus apenas em dois livros o Apocalipse de João e em Guerra dos Judeus de Flávio Josefo: “E caiu sobre os homens uma grande saraiva do céu, toda pedra sobre o peso de UM TALENTO ; e os homens blasfemaram a Deus por causa da praga da saraiva; porque a praga dela era extremamente grande” (Apocalipse 16:1-21)

 

Em Guerra dos Judeus, Josefo relata que as legiões de  Vespasiano e Tito Flávio (o Filho de Deus), fizeram uma saraivada de pedras de UM TALENTO sobre os judeus:

“Ao mesmo tempo, os motores que eram destinados a esse propósito jogavam lanças ao mesmo tempo sobre eles com um grande ruído, e pedras do peso de UM TALENTO eram lançadas pelos motores que eram preparados para esse propósito, junto com fogo, e uma vasta multidão de flechas”. (Guerra dos judeus – Livro III – Cap 7)

 

Os romanos usavam uma arma chamada BALISTA. Era uma arma de míssil antiga que lançava parafusos ou pedras em um alvo distante. As primeiras versões projetavam dardos pesados ou projéteis de pedra esférica de vários tamanhos para a guerra de cerco. (Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Ballista). A chuva de pedras de UM TALENTO, não se refere a uma catástrofe futura, mas tem relação com a guerra entre Roma e Israel no ano 70 EC, onde o exército de Tito Flávio matou muitos judeus nos muros de Jerusalém.

5 MESES DE TORMENTO

“E para eles foi dado que eles não deveriam matá-los, mas que deveriam ser atormentados por CINCO MESES; e o tormento deles era como o tormento de um escorpião, quando ele matou um homem.” (Apocalipse 9: 5)

 

Em Guerra dos Judeus, é relatado que Titus cercou durante CINCO MESES e alguns dias e muitos judeus morreram de fome:

“Contendo o intervalo de QUASE SEIS MESES. Da vinda de Tito para sitiar Jerusalém, até a grande extremidade para a qual os judeus foram reduzidos.” (Guerra dos Judeus – Livro V-1)

 

O cerco de Jerusalém durou pouco mais CINCO MESES. De qualquer forma Josefo descreve exatamente a profecia dos Evangelhos. A população sitiada experimentou todos os terríveis rigores da fome  agonizaram até a morte. Finalmente, os ataques combinados das legiões conseguiram tomar a cidade, que foi então sujeita a destruição. 

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Legio_X_Fretensis

JERUSALÉM DESTRUÍDA EM QUARENTA E DOIS MESES

 

“E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante MIL DUZENTOS E SESSENTA DIAS. “E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por QUARENTA E DOIS MESES.” (Apocalipse 11:1,2)

 

 

Essa profecia faz parte da guerra travada contra Roma em 70 EC. A partir do mês de Fevereiro de 66 dC, quando Vespasiano iniciou a guerra; até sua destruição foram 3 anos e meio. Assim como está no Apocalipse, a destruição de Jerusalém por Tito e Vespasiano durou Três anos e seis meses ou QUARENTA E DOIS MESES ou MIL DUZENTOS E SESSENTA DIAS. O tradutor de Guerra dos Judeus, Whiston, em seu comentário sobre a guerra relata o seguinte:

“Este foi um dia notável, de fato, 17 de Panemus [Tamuz] 70 DC, quando, de acordo com a predição de Daniel, 606 anos antes, os romanos em meia semana fizeram cessar o sacrifício e a oblação: Daniel 9:27. Pois a partir do mês de fevereiro de 66 DC, época em que Vespasiano entrou nesta guerra; até agora eram apenas 3 ANOS E MEIO. Veja Bp. Lloyd’s Tables of Chronology, publicado pelo Sr. Marshal, neste ano”. (Guerra dos Judeus- Livro VI – Nota de Rodapé por Whiston)

 

Em Guerra dos Judeus, Josefo compara o tempo da destruição de Jerusalém pelos Flavianos, com a vitória de Antíoco Epifânio:

“Quando Antíoco, que se chamava Epifânio, estava diante desta cidade e tinha sido culpado de muitas indignidades contra Deus, e nossos antepassados o encontraram em armas; eles então foram mortos na batalha; esta cidade foi saqueada pelos nossos inimigos; e nosso santuário ficou desolado por TRÊS ANOS E SEIS MESES”. (Guerra dos Judeus – Livro V – Cap. 9) 

3 PRAGAS: FOGO, FUMAÇA E ENXOFRE

 

“E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía FOGO e FUMAÇA e ENXOFRE. Por estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo FOGO, pela FUMAÇA, e pelo ENXOFRE, que saíam das suas bocas.” (Apocalipse 9)

 

Durante o cerco a Jerusalém o exército de Tito Flávio usou além de dardos, armas químicas com FOGO, ENXOFRE que explodiam e geravam FUMAÇA tóxica.

“Então ele ordenou que tais materiais fossem trazidos, como foram cobertos de PICHE e BETUME; e atear fogo. E quando as vigas que sustentavam as margens estavam queimando, a vala cedeu repentinamente e as margens foram abaladas e caíram na vala, com um ruído prodigioso.” (Guerra dos Judeus – Livro V – 11)

FOGO GREGO, eram misturas baseadas em enxofre, petróleo e betume. Características:

  • Queimava sobre a água e era inflamado pela água;

  • Ele era uma substância líquida;

  • A descarga do fogo grego era acompanhada por “TROVÃO” e “muita FUMAÇA”

 

Os romanos usavam o ONAGRO, uma antiga máquina de guerra de arremesso. Com o ONAGRO podia-se lançar chumbo derretido ou fogo grego (petróleo fervendo, pelotas ou bolas de tecido embebidas em óleo e incendiadas no momento do lançamento.

 

Referências:

– Pryor & Jeffreys 2006, pp. 608–609

– https://pt.wikipedia.org/wiki/Onagro_(arma)

Mais informações sobre o assunto acessar a página da Multiversal Flaviana (http://multiversalflaviana.com.br)

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