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JESUS DE NAZARÉ NUNCA EXISTIU.

Por Emmanoel Almeida

 

É o personagem principal de uma literatura romana, editada pelos flavianos, por meio de seus escritores, depois do ano 70; ou seja: quem for procurar qualquer minúscula evidência história sobre Jesus ou sobre os escritos neotestamentários antes disso, não irá encontrar. Não há absolutamente nada! Dois mil anos de cristãos poderosos, de reis, teólogos, imperadores buscando evidências de Jesus, e não existe absolutamente nada! O papiro 7Q5 achado em Qumram, atribuído, por um Padre espanhol, aos versículos 52 e 53 do capítulo 6 de Marcos, já foi desacreditado: não contém os versículos do Evangelho segundo São Marcos. Nada há.

 

Filon de Alexandria, escritor, da época de Jesus, frequentava as páscoas judaicas, viajava para Roma, nas épocas de Tibério, deu testemunho a Calígula sobre seus escritos, e absolutamente nada fala de Jesus de Nazaré. Seu silêncio é a evidência mais forte de que o Messias não existiu, já que os milagres e feitos dEle, segundo a Bíblia (vide conversa no caminho de Emaús) eram de conhecimento geral. Sinceramente, eu queria muito que a narrativa de Jesus fosse verdadeira, mas não é. E somente encontrei essa conclusão depois de muitos anos de estudo, já livre dos medos e do dogmatismo que a doutrina impinge no fiel. Quer saber quem inventou Jesus?

 

Eu digo aqui, vou economizar seu estudo: Flávio Josefo é o autor dos Evangelhos. A mando do Imperador Vespasiano e do seu filho Tito, Josefo, Suetônio, Plínio e Tácito, ajudados por outros colaboradores, formaram um gabinete de propaganda no palácio imperial e desenvolveram o maior esquema de comunicação social que aquele império conhecera até o momento. E na ânsia de ser nomeado Deus pelo senado romano, destruiu a imagem dos imperadores anteriores, e promoveu a paz. Os flavianos (Vespasiano, e Tito - e depois Domiciano) precisavam conter os ânimos de guerra dos judeus, cuja esperança messiânica trouxera grandes problemas e gastos públicos vultuosos investidos na guerra dos judeus.

 

Os judeus esperavam um messias guerreiro libertador, mas Josefo lhes deu um messias alternativo: que pregava a paz, que exaltava Roma, e mandava todos pagarem impostos e obedeceram às autoridades. Como essa literatura foi escrita depois do ano 70, ficou fácil fazer profecias! Era só alocar os personagens no tempo de um imperador anterior e dizer que as falas foram ditas nessa época. Não sei como o evangelista sabia a conversa que Jesus teve com Satanás no deserto; quem disse a ele? Quem lhe disse os detalhes da conversa do anjo com José em sonho? Está claro aí a narrativa não literal do Novo Testamento.

Não há mal nisso não! O mal é o que o sistema de crenças cristão faz com o fiel, alienando-o, e o submetendo a torturas e medos de punições espirituais. Não há, colendo e respeitoso Sabino, uma prova histórica sequer da vida física de Jesus de Nazaré!

 

Os flavianos conseguiram o que pretendiam! A época de seu governo foi paz! Primeiro uma falsa paz, e depois a paz definitiva, que ocorreu com a destruição de Jerusalém, anunciada por [o suposto] Jesus como a sua segunda vinda. Jesus foi inventado em homenagem a Tito. Por isso é que ele sempre disse que o Filho do Homem viria, na 3ª pessoa do singular. O Mestre estava se referindo ao filho de Vespasiano, ao Filho do Homem, pois nessa época Vespasiano era o César e, portanto, tido como Deus pelos romanos, em ato reconhecido pelo senado. Até hoje está escrito no arco de Tito em Roma: Deus Vespasiano e o Filho de Deus. Tito era o filho de Deus.

E os flavianos queriam que nós hoje descobríssemos quem foram eles os autores do Novo Testamento; e nos deixou diversas evidências. O NT:

(1) é composto por diversas citações erradas do VT;

 

(2) cita episódios impossíveis de terem ocorrido historicamente;

 

(3) é um plágio de narrativas de outros personagens - reais e literários;

 

(4) tem um sistema de crenças confuso e um escopo doutrinário obscuro;

 

(5) contém promessas que não se cumprem;

 

(6) detém dezenas de contradições internas;

 

(7) tem um perfil estranho de Messias, que nunca criticava Roma, pelo contrário, vários elogios ao sistema político romano;

 

(8) apresenta um Messias que não cumpriu as profecias judaicas da vinda do verdadeiro Messias;

 

(9) não pode ser atestado por uma única prova sequer da vida de Jesus ou dos discípulos;

 

(10) narra episódios cientificamente impossíveis de ocorrerem;

 

(11) está sendo desmentido em massa pelos mais competentes eruditos do mundo;

 

(12) deixou nele a assinatura do seu real autor. Cada tópico desse aí é um mundo de informações profundas e que podem ser exploradas por quem quiser.

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